terça-feira, 15 de março de 2011

Borboleta Final

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Decidi deixar a covardia de lado, então peguei o celular e disquei o número dele. - Alô? Disse uma voz suave e perfeita, Ana? Ana você está bem? Fiquei preocupado com você, eu te liguei e você não atendeu.
- Sim estou bem, quero te ver, podemos nos encontrar?
- Podemos, mas aonde? Aonde você está?
- Me encontre no parque em uma hora.
Uma hora mais tarde Ana estava sentada na grama do parque, observando como ela sempre fazia. Era bom sentir o sabor da brisa batendo, fazendo seus longos fios de cabelo dourado voarem. Ana estava bem, por um lado ela estava bem, precisava falar com Diogo e contar-lhe o que estava acontecendo, ela confiava nele, ela precisava saber se ele estava disposto a enfrentar tudo pra ficar com ela, pois ela já tinha se decidido. Ela iria lutar por Diogo,até o fim. Não iria deixar uma oportunidade de ser feliz escapar. Não mais. Ele veio em sua direção com passos bem lentos. Ele estava mais bonito do que de costume, ele usava uma calça jeans velha e rasgada, uma camisa gola V, e com aquele seu estilo largado que Ana adorava. Era bom ver Diogo denovo, depois de ter ficado 3 semanas sem saber nada dele. Ela precisava pelo menos ouvir o som de sua respiração. Ele sentou ao lado dela e deu-lhe um dos famosos 'selinhos'. Os dois começaram a conversar então Ana resolveu contar tudo para ele. A reação de Diogo foi surpreendente, Ana não poderia imaginar. - Olha Ana eu gosto muito de você.
- Eu também gosto de você e você sabe disso
- Mas é que...
- É que o que?
- Não dá pra me envolver com alguém assim, você tem muitos problemas e sabe eu estou estudando vou me formar em breve, tenho uma carreira, não tenho nem tempo nem disposição pra enfrentar isso contigo.
Ana não estava acreditando nas palavras de Diogo. Ela não disse nada, apenas levantou e saiu do local aonde estava.
Ela caminhava rápido enquanto Diogo gritava seu nome, pedindo desculpas. É lá estava a Ana, novamente machucada, novamente decepcionada, novamente iludida. Se fosse em qualquer outro momento, Ana teria partido para a pior atitude, para a atitude a maioria das pessoas em seu lugar tomaria, " o suicidio" . Mas Ana percebeu que não valia apena.
Então pegou sua bolsa e saiu, foi viajar, e só deixou um bilhete para sua mãe. Ana foi para Fernando de Noronha, se hospedou num hotelzinho simples e ela estava bem. Ela percebeu que não precisava de ninguém para ser feliz, tudo dependia apenas dela, e ela tinha capacidade de fazer tudo o que lhe viesse à cabeça. Quando Ana voltou, estava irreconhecivel. Não era mais uma jovem problematica, era uma mulher, uma bela mulher. Que aprendeu a superar as dificudades da vida. SOZINHA ! E acredito que Ana tomou o seu rumo, conforme uma borboleta, finalmente ela conseguiu, voou e voou, e agora ela é dona do seu própio destino.
- - Por Janaína Marques

Engraçado;

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Eu acho tão fascinante a maneira como a rejeição acaba por dominar algumas pessoas, eu por exemplo, a rejeição me fascina e me domina, o porque eu não sei, e acredito que não seja a única. O fato é quanto mais alguém pisa em você, não importa o sentido, se é amoroso ou não, você sempre sempre corre mais atrás dessa pessoa, não faço a minima idéia do porque isso acontece, será que somos masoquistas? É nesse ponto que esse tema se liga com o titulo da postagem, eu acho ridiculamente a maneira como isso nos domina, nos torna prisioneiro. Ai vai um exemplo: Eu gosto de um cara, mas esse cara gosta de me diminuir e me rejeitar, então é ai que eu realmente corro atrás dele, pra valer, e enquanto isso outro cara gosta de mim, e consequentemente Eu gosto de diminui-lo e humilha-lo o que faz que ele corrá atrás de mim, e assim sucessivamente, até que tomemos vergonha na cara, ou seila. Posso estar errada mas é a maneira como penso e acho um tanto divertido até, ridiculo porém divertido. Porque será que gostamos tanto disso? Parece que precisamos provar algo pra nós mesmos. Eu não sei o que é, mas to afim de descobrir, e eu vou. E quando isso acontecer, eu vou postar aqui.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Escanteio

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É simplesmente impressionante a capacidade que as pessoas tem de fazer com que você se sinta mal. Comigo isso acontece frequentemente, mas eu não podia permitir isso. O que acontece é que eu me importo muito com pessoas que talvez não se importem tanto, eu coloco sempre essas pessoas em 1° lugar nas coisas que vou fazer e eu realmente me assusto quando eu fico por ultimo ou totalmente esquecida e isso não foi uma não foram duas isso é sempre, não só em algumas situações mas sim em TODAS. Me sinto mal, me sinto só, me sinto de escanteio, como se ninguém me notasse, ou desse importância pra mim. Por que eu sou sempre última em TUDO? Não entendo, será que sou tão desinteressante pra chegar a esse ponto? Sem falar que não ser percebida não é o único problema, é quando as pessoas te tratam mal também, te tratam como se você não fosse nada, aliás como se fosse lixo e dói. Acredite isto não é um draminha idiota, é mais pra um desabafo inútil para qualquer outra pessoa, mas que me alivia bastante, até porque eu não tenho com quem desabafar. É assim que eu me sinto. Não adiantou de nada fugir, aonde eu for isso vai existir, e sempre vai ser comigo.
 
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