domingo, 11 de novembro de 2012

Agonia;

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Meu coração bate involuntáriamente, como se quissesse me dizer algo que eu não sou capaz de entender, ou decifrar. Mas juro que estou tentanto ouvir, horas e horas sozinha, em silencio procurando absorver cada batida rapida ou lenta, tentando ver o que é que está me deixando tão angustiada.
Foi então que o vi passar, com um jeito diferente, um olhar seco. Então compreendi o que estava me deixando tão agoniada. Eu não queria estar em casa sozinha, queria esta ali, diante dele e ouvindo as palavras de carinho, os gestos de proteção, abrindo os sorrisos mais bobos e sem motivos. Mas me parece que hoje isso não vai ser possivel, e isso entrestece meu coração, hoje não há nada que eu possa fazer que o traga de volta a mim, o jeito é aceitar, gostaria de faze-lo entender a importancia que possui em minha vida, queria que soubesse que esse olhar seco, causa em mim grandes feridas, queria que soubesse apenas que eu o amo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Devida Hora;

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Tudo bem, eu preciso encontrar imediatamente um jeito de dar essa noticia. Já estou fazendo isso exatamente a 48 horas e não me vem à cabeça a melhor forma de dizer. 
Afinal, ele largou tudo por mim e pra mim, ele me fez feliz, ele me escolheu, entre tantas opções. E agora? Como dizer à ele sem partir o seu lindo e enorme coração? Como não magoa-lo? Meu Deus me diga como.
Estou me lembrando como se fosse ontem, toda a nossa história esta passando agora diante dos meus olhos. Dia 10 de Maio de 1994 foi o dia em que ele me pediu em namoro, não há como esquecer, foi tão exótico, no minimo diferente de tudo que já vi, foi num daqueles passeios idiotas que fazíamos no gelo, ele agachou e pegou um punhado de neve, e jogou em mim, quando me dei conta, havia um pequeno circulo dourado, onde dizia, "para todo o sempre" então comecei a chorar e disse que sim.
Não pude evitar em meio a tantas lembranças, senti cada gota de lagrima escorrer no meu rosto. 
Nos fomos tão felizes juntos, construímos uma família linda, a qual eu jamais imaginei que um dia teria. Ele me deu tudo, ele me salvou de tudo, ele me conquistava todos os dias. 
Ele não era perfeito, ora, quem nessa vida é perfeito? Ele se irritava quando eu dava os meus ataques bobos de ciumes e ficava bravo quando eu brigava com ele ou qualquer coisa do tipo, mas ainda assim, ele nunca desistiu de mim, nunca me deixou pra trás, nunca nem ameaçou sair da minha vida. Sim eu havia encontrado o amor de minha vida, e construí uma vida com ele, ele realizou todos os meus sonhos e desejos.
E é por isso que eu não consigo, não posso dizer, como o coraçãozinho tão pequeno de Monica e o não tão pequeno assim de Julio, aguentariam? Meus lindos filhos, eu espero que eles possam entender. Mas o que me preocupa agora é contar ao amor da minha vida o que esta acontecendo comigo, eu não posso dizer, eu não quero faze-lo sofrer, não é justo com ele.
Dia 4 de Abril de 2010 tive uma noticia nada agradável, descobri que tudo o que foi construído em breve só existiria na memória. 
Era tarde demais, o tumor já tinha tomado conta do meu estômago quase todo, não havia quimioterapia ou qualquer outro tratamento que me deixassem bem, eu só iria sofrer e causar dor a quem amo. Então decidi morrer, decidir deixar Deus me levar conforme a vontade Dele e o que Ele tem guardado para nossas vidas, só não sei como dizer isso a quem tanto amo.
Numa tarde normal, estava na cozinha com meus filhos, e então eu senti uma forte pontada, como se sete espadas perfurassem meu estômago, senti que havia chegado a minha hora. Pedi imediatamente para que o chamassem, ele deveria saber. E mesmo com dor, eu finalmente consegui contar a ele, que não acreditava e chorava demais, eu não queria aquilo queria viver pra sempre ao lado dele e de minha família, mas as coisas não são bem assim. 
Em menos de dois minutos, senti meu corpo parando de funcionar, eu não ouvia mais nada além de chiados e não enxergava mais nada além de vulto, até que tudo foi ficando pior e ai, eu não vi e nem ouvi mais nada.


Sei que é doloroso, mas é preciso que a vida continue, eu os amo tanto, e os ver sofrer é pior que a morte na verdade. Preciso ter certeza que eles vão ficar bem. Preciso arrumar um jeito de faze-lo entender que eu o amo independente disto, a vida, a minha vida se foi mas a minha alma pertence a ele, ele precisa saber.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Incomum;

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Não sei que horas são, pra falar a verdade estou perdida no tempo. Talvez porque eu não consiga escutar mais nada além dos soluços de minha alma.

Estou tentando encontrar algumas respostas para estes sentimentos que estão perseguindo-me, mas quanto mais eu procuro, mais duvidas me ocorrem. Tenho tanta gente ao meu redor que sinto-me perdida, não sei quem é quem, e o que querem ou esperam de mim, não sei se já disse, mas estou confusa, meu coração não para de me atormentar, gritando por alguém que nem sei quem é.
Sei que ele grita por atenção, sim atenção, porque eu nunca fui de ouvir o que o mesmo diz o tempo inteiro, não me importava com ele, eu apenas vivia sem segui-lo e sim, acreditar no que a minha sábia razão me aconselha. Mas agora é diferente, parece que sinto um buraco se formando em meu corpo, não, melhor, em minha alma, e eu não sei nem como fazer para escutar o meu coração, mas escutar verdadeiramente, porque até agora só consegui ouvir barulhos irritantes que me fazem crer que eu devo dar a meia volta e seguir como sempre fiz, a minha cabeça.
Ora, sempre ouvir dizer que o coração só faz sofrer e não sei por que motivo, agora, estou atenta a ele, querendo saber o que ele deseja, e o que ele tem reservado para mim. Mas por quê? Porque agora? Se nunca houve necessidade disso?
Preciso encontrar essas respostas.
Antigamente, todo dia de manhã, eu levantava e corria sem pensar para a biblioteca, aonde eu podia conversar com um velho sábio, ele sempre dizia que essa hora iria chegar, mas eu duvidava; Acreditava que eu era diferente das outras pessoas, que não preciso de nenhum modo seguir os passos idiotas que o coração propõe.
Mas isto mudou, agora minha mente não está mais me dominando, e sim esses sentimentos, os quais eu nem sei definir, não sei dizer o que é, e muito menos para que servem.
Acho que isso está ligado á alguém, alguém que futuramente eu deva conhecer e transforme essas perguntas em respostas e sem levantar nenhuma suspeitas de que um dia isso já chegou a me deixar intrigada.
Preciso encontrar o pivô de tudo isso, encontrar o que está fazendo com que eu me sinta desta forma. Estupidamente emotiva, estupidamente curiosa, estupidamente desesperada.
Preciso também de ajuda, mas de quem? Quem é capaz de entender o que eu mesma não sei explicar?
Sei que minha alma chora, implora para que eu encontre as respostas, para que eu possa viver em paz, e me tornar alguém melhor.
Acreditar que o coração não importa, e sim a razão, torna alguém frio, sem se preocupar com os sentimentos de ninguém, já que não se deixa dominar por isso, então automaticamente me tornei alguém... Ruim? Não Ruim não, apenas amargurada, magoada com a vida e sem ter motivo nenhum, sem acreditar nas pessoas ou no poder de amor, é por isso que nunca amei ninguém, é por isso que nunca ninguém teve algum tipo de sentimentos por mim. Porque eu não me permitia crer em sentimentos, crer em alguém. Preciso mudar, sei que chegou a hora, porém.. Eu não sei como.

Janaína Marques

domingo, 11 de dezembro de 2011

Vida;

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Nunca me senti tão perdida como agora, sinto-me numa imensa confusão, na verdade parece mais uma tempestade e parece que não tem fim, já faz séculos que me sinto desta forma e não encontro nada que seja capaz de amenizar essa angustia que toma conta do meu peito. 
Enquanto caminhava pelas ruas corridas de São Paulo observei uma velhinha sentada em uma cadeira enferrujada e fiquei curiosa, de repente pensei que um dia poderia me tornar daquele jeito, afinal eu estou tão perdida, tão só. Por que não poderia me tornar solitária de tal maneira? Foi ai que me aproximei daquela senhora, no intuito de ser solidária. Ela sorriu e disse alegremente: Quanto tempo minha filha, como você está bonita. Eu sem entender nada, agradeci e perguntei da onde ela me conhecia. Então começou a me perguntar coisas, de como estava meu marido e meus filhos. Fiquei confusa pois eu não era casada e muito menos eu não tinha filhos. Fiquei sem entender, então ela se corrigiu depressa e disse: Ah não, você ainda não chegou nessa etapa, mas logo logo vai passar por ela. 
Olhei mais atentamente no rosto daquela senhora e notei alguns traços familiares, ela se parecia muito com minha Avó Miriam, confesso que a cor dos olhos eram idênticas, mas isso seria uma besteira enorme, não havia possibilidades de ser a minha avó, pois ela havia desaparecido á muito tempo e acreditamos que ela havia falecido, pois ela tinha alguns problemas de saúde. Mas então essa senhora começou a contar-me sobre sua vida e inacreditavelmente alguns nomes batiam com os nomes das pessoas de minha família. Entrei em choque. Seria aquela minha Avó perdida? 
Detraída a pequena senhora deixou cair um colar com abertura para fotos e nela tinha uma foto minha mais jovem e outra de minha mãe.. Fiquei assustada e meu coração se encheu de expectativas, mas não poderia ser ela, não mesmo. 
De repente a imagem dela foi sumindo, como num clarão, e ela sorrindo disse: Não sou a sua Avó, Clara eu sou você! Sou seu anjo da guarda e venho te acompanhando por muito tempo só que você nunca me notou pois sempre teve esses pensamentos de solidão na mente e não conseguia enxergar as belas coisas que a vida te proporciona, eu sou você do futuro, preste atenção, pois você não está sozinha. Você tem a mim você tem Deus e você sempre terá pessoas que te amam demais ao seu lado, portanto não se sinta só, não se sinta fraca, pois você não é.
Eu te amo e vou sempre te proteger,tive que aparecer pra você, esse foi o único modo de fazer você enxergar a vida, enxergar que você é amada, querida, protegida!
Sem dizer uma palavra, apenas com lagrimas escorregando lentamente pelo meu rosto caminhei até o carro e corri pra casa, onde dei um abraço apertado em meu pai, o qual eu já não trocava uma palavra já tinha seis meses. Aprendi que não importa o quanto eu me sinta sozinha, eu sei que jamais vou estar; 


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Inesperado;

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Exatamente as 16:30 da tarde de sábado estava num Camping  com alguns amigos, estávamos nos divertindo demais. Íamos dormir lá pelas 6:00h da manhã, bebíamos todos dias e era engraçado carregar as pessoas caídas para dentro das barracas. 
Foi lá que eu o vi pela primeira vez, conheci aquele que julgava ser a pessoa que mudaria minha vida. Seu nome era Eduardo, aparentava ter pouco mais de 20 anos. Sem hesitar me aproximei, não tinha vergonha de me apresentar, porque quando quero alguma coisa eu faço sem pensar, isso pode ser ruim ou não, neste caso... Bom neste caso eu ainda não sei se foi bom ou ruim essa atitude impulsiva, mas ainda assim eu me aproximei dele. 
Começamos a conversar e quando me dei conta já era de madrugada, entramos na mesma barraca e por lá mesmo dormimos. 
De manhã a história continuou, sem que eu percebesse eu já estava envolvida em um romance.. Mas que droga, era tudo o que eu não queria agora. Mas não pude evitar e continuei. 
Ele havia me contado que morava em outro estado. Então pensei: Que ótimo, ele não é da cidade, não há possibilidades de continuarmos algo.

Eu sou assim, não gosto de me envolver sério com ninguém, porque você e eu sabemos que dói. Não vou dizer aquela frase clichê: Com ele é diferente, porque isso não existe. Mas de alguma forma ele foi me levando e quando eu vi, eu realmente estava na dele. Pensei que DROGA novamente. 

Começamos a trocar torpedos e fazer ligações de 1 hora de duração. Que ridículo! Pra que ficar uma hora no telefone? 
Eu estava vivenciando uma coisa que eu sempre critiquei. Romance. Eu odeio romances e todos aqueles lengas lengas que ele envolve. Todo aquele carinho e aquela besteira de eu te amo, e aquelas coisas bobas, eu nunca acreditei. E continuo não acreditando

Em uma tarde me fraguei pensando nele, que horror, será que eu estava apaixonada por ele? Não, eu não estava, mesmo que se estivesse, eu não aceitaria isso jamais, eu me fecharia e expulsaria esse sentimento daqui. Que horrível. 

Seis meses mais tarde ainda estávamos "enrolados" ele ficava revoltado quando me pedia em namoro e eu sempre dizia que não, porém, por algum motivo, ele jamais desistiu de mim. Então percebi que eu também não tinha coragem de dar um fim naquilo, foi aí que caiu a ficha. Eu estava apaixonada. 
Um tempo depois, resolvi aceitar aquele pedido ridículo de namoro, eu assumi meus sentimentos, por mais ridículos que fossem, eu havia perdido totalmente o controle sobre essas porcarias de sentimentos. 
Então eu entreguei o à ele os meus sentimentos, porque senti que poderia confiar nele.
Ficamos nessa historinha ai por volta de dois anos. 

Em um dia qualquer estava passando na frente do colégio dos meus amigos, que era o mesmo que ele já havia estudado e ele ia lá frequentemente. 
Estava com saudades de uns amigos, então fui lá. 
De repente eu notei um rapaz alto, de camiseta preta, de costas pra mim, e lembrava ser ele, abraçando uma mulher, não me mexi, permaneci imóvel para ter certeza se realmente era ele. Em uma fração de segundo o rapaz estava aos beijos com aquela mulher. 
Entrei em choque, e fiquei com raiva de MIM. 
Quando esse rapaz deu meia volta e ficou de frente para mim, reconheci seu rosto, de fato era Eduardo. Meu sangue subiu, e o choro passava por meus olhos, mas eu os escondia e os secava rapidamente, sempre fui contra quem chora por esse tipo de coisa. Enfim ele percebeu que eu tinha visto aquela cena ridícula e veio atrás de mim. 
Não disse nada e continuei.
Então eu volto ao meu raciocínio de sempre. Eu não acredito em ninguém, eu não confio em ninguém, porque quando finalmente achei que poderia confiar, eu fui apunhalada de modo que jamais poderia esperar. 
Não pense que existe uma pessoa perfeita, não pense que você vai ser feliz pra sempre.
Guardo lembranças boas com Eduardo, que as vezes me fazem sorrir, mas que não vão passar disso jamais, então pare, pense, nada é perfeito. Não acredite que existe alguém que seja digno da sua confiança porque não há. Até eu, a pessoa mais fria que conheço, caí nessa, você também pode. Todos estamos sujeitos a isso. 
E assim eu termino essa história, sem aquele final feliz que você aguardava, mas com um final real. 
A sua felicidade é  você mesmo quem faz, não coloque essa responsabilidade nas costas dos outros. Eu sou feliz assim, sozinha e sem confiar em ninguém. Esse é o jeito mais fácil de não ter um coração partido, de novo. 



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Alice;

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Não sei aonde estou, apenas sei que estou correndo incansavelmente, correndo e correndo, estou procurando alguma coisa, alguma coisa que vi se movimentando no meio de arbustos, mas movimentava-se tão depressa que eu mal pude acompanhar, mas ainda assim tentei segui-lo, quando de repente cai em um grande buraco, então me vi na história de Alice no País das Maravilhas e achei estranho. Estava caminhando em busca de algo que havia perdido, caminhando horas seguidas. 
Escutei um falatório do lado oposto aonde eu estava caminhando, percebi duas garotas falando, comentando sobre mim, não pude entender o que, mas que era sobre mim, isso tenho certeza. Aproximei-me delas com a intensão de perguntar aonde eu estava,e então as duas garotas se afastaram com uma expressão de medo, a qual eu não compreendi, elas estavam com medo de mim? Mas o que eu havia feito para causar medo aquelas garotinhas? 
Então olhei para as minhas mãos e vi que estavam todas sujas de sangue, é lógico que estranhei pois não me lembrava de ter me machucado, aliás eu não me lembrava nem de como eu havia parado ali, no meio da floresta, com duas garotinhas com medo de mim e ainda por cima,toda suja de sangue. 
Comecei a entrar em desespero, e uma aflição muito grande tomou conta de mim, foi quando percebi minhas roupas rasgadas, eu estava usando um vestido azul de seda que meu namorado havia me dado no natal passado. Continuei caminhando sem respostas até que encontrei uma senhora parada perto de uma grande árvore, talvez fosse a maior árvore daquele local, era enorme, a maior que já vi. Ela perguntou o que havia acontecido comigo, expliquei á ela que eu estava a procura da resposta desta pergunta. 
Ela me disse que as respostas só poderiam estar na minha mente, na minha conturbada mente, na minha mente confusa. Então comecei a buscar as respostas dentro de mim. 
Cansada, deitei-me embaixo daquela enorme árvore, até que peguei no sono. 
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Em imagens embaraçadas, vi a figura de um homem se aproximando de mim, ele tinha a aparência assustadora, porém muito familiar. Ele caminhava com pressa e com um tom de agressividade, ele se aproximava cada vez mais de mim e eu me desesperava mas por algum motivo não me levantei, motivo que desconheço, mas ali permaneci, até que ele finalmente chegou... 
Percebi que aquele rosto era o rosto de meu tio que havia falecido perto do fim do ano passado. Meu tio havia falecido... será que eu também morri? Entrei em choque...
Eu havia morrido? Não! Não era possível eu tenho 18 anos, sou cheia de vida, eu não morri.
Foi então que aquela mesma senhora chegou até mim dizendo que sabia da minha história e que havia decido me contar. 
Ela começou a me dizer que no fim do ano, um tempo depois que meu tio faleceu, toda minha família ficou muito abalada principalmente minha "tia" a esposa do meu tio, ela não conseguia acreditar e me culpava pela morte dele. Afinal eu bati o carro quando voltávamos de viagem, mas não havia sido minha culpa, eu sofri demais com isso. A mulher continuou dizendo...
- Sua tia não se conteve e acabou por fazer uma besteira das grandes.
É eu não podia acreditar, mas eu estava mesmo morta. E agora como tudo ia ser dali pra frente? Será que ia ter um "dali pra frente".
O que iria acontecer comigo? Com meu tio? Com minha família.
Quando criança, minha mãe ensinou-me a orar a Deus, e assim naquele momento eu o fiz, pedi para que ele me explicasse o que havia estava acontecendo ao certo. 
Não ouvi respostas, mas de repente um clarão de luz se fez em minha frente, como se fosse um caminho a seguir. E assim eu o fiz, fui caminhando naquela direção sem saber aonde iria parar.  


domingo, 7 de agosto de 2011

Escadaria

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Minha mente um tanto conturbada me levou até uma escura escadaria, eu andava lentamente, sem pressa alguma, não sabia aonde estava, não sabia aonde eu queria ir, não sabia nem como havia chego naquele lugar, já se passava das 2:09 da madrugada, eu estava confusa sem saber que direção tomar, que rumo seguir, então vi uma pessoa, ela parecia estar mais perdida do que eu, tentei me aproximar, porém não consegui, ela fugiu de mim, acelerou o passo e se foi, tentei segui-la mas foi em vão, eu estava totalmente perdida, no meio da escuridão. Meus pensamentos estavam conturbados, confusos, eu não conseguia ouvilos perfeitamente.
Fechei os olhos e quando eu os abri, vi o rosto de minha mãe me acordando, dizendo que estava atrasada, então me dei conta de que tudo isso não passou de um sonho, um sonho muito estranho que não sei explicar o que significa. 
Mas entendi que é assim como eu me sinto agora, como se eu estivesse no escuro, procurando uma saída, aflita e não encontrasse nada, quando alguém finalmente estava por ali, ela fugia, e eu me encontrava novamente sozinha. Isso é relativamente estranho.
 
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