quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Inesperado;

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Exatamente as 16:30 da tarde de sábado estava num Camping  com alguns amigos, estávamos nos divertindo demais. Íamos dormir lá pelas 6:00h da manhã, bebíamos todos dias e era engraçado carregar as pessoas caídas para dentro das barracas. 
Foi lá que eu o vi pela primeira vez, conheci aquele que julgava ser a pessoa que mudaria minha vida. Seu nome era Eduardo, aparentava ter pouco mais de 20 anos. Sem hesitar me aproximei, não tinha vergonha de me apresentar, porque quando quero alguma coisa eu faço sem pensar, isso pode ser ruim ou não, neste caso... Bom neste caso eu ainda não sei se foi bom ou ruim essa atitude impulsiva, mas ainda assim eu me aproximei dele. 
Começamos a conversar e quando me dei conta já era de madrugada, entramos na mesma barraca e por lá mesmo dormimos. 
De manhã a história continuou, sem que eu percebesse eu já estava envolvida em um romance.. Mas que droga, era tudo o que eu não queria agora. Mas não pude evitar e continuei. 
Ele havia me contado que morava em outro estado. Então pensei: Que ótimo, ele não é da cidade, não há possibilidades de continuarmos algo.

Eu sou assim, não gosto de me envolver sério com ninguém, porque você e eu sabemos que dói. Não vou dizer aquela frase clichê: Com ele é diferente, porque isso não existe. Mas de alguma forma ele foi me levando e quando eu vi, eu realmente estava na dele. Pensei que DROGA novamente. 

Começamos a trocar torpedos e fazer ligações de 1 hora de duração. Que ridículo! Pra que ficar uma hora no telefone? 
Eu estava vivenciando uma coisa que eu sempre critiquei. Romance. Eu odeio romances e todos aqueles lengas lengas que ele envolve. Todo aquele carinho e aquela besteira de eu te amo, e aquelas coisas bobas, eu nunca acreditei. E continuo não acreditando

Em uma tarde me fraguei pensando nele, que horror, será que eu estava apaixonada por ele? Não, eu não estava, mesmo que se estivesse, eu não aceitaria isso jamais, eu me fecharia e expulsaria esse sentimento daqui. Que horrível. 

Seis meses mais tarde ainda estávamos "enrolados" ele ficava revoltado quando me pedia em namoro e eu sempre dizia que não, porém, por algum motivo, ele jamais desistiu de mim. Então percebi que eu também não tinha coragem de dar um fim naquilo, foi aí que caiu a ficha. Eu estava apaixonada. 
Um tempo depois, resolvi aceitar aquele pedido ridículo de namoro, eu assumi meus sentimentos, por mais ridículos que fossem, eu havia perdido totalmente o controle sobre essas porcarias de sentimentos. 
Então eu entreguei o à ele os meus sentimentos, porque senti que poderia confiar nele.
Ficamos nessa historinha ai por volta de dois anos. 

Em um dia qualquer estava passando na frente do colégio dos meus amigos, que era o mesmo que ele já havia estudado e ele ia lá frequentemente. 
Estava com saudades de uns amigos, então fui lá. 
De repente eu notei um rapaz alto, de camiseta preta, de costas pra mim, e lembrava ser ele, abraçando uma mulher, não me mexi, permaneci imóvel para ter certeza se realmente era ele. Em uma fração de segundo o rapaz estava aos beijos com aquela mulher. 
Entrei em choque, e fiquei com raiva de MIM. 
Quando esse rapaz deu meia volta e ficou de frente para mim, reconheci seu rosto, de fato era Eduardo. Meu sangue subiu, e o choro passava por meus olhos, mas eu os escondia e os secava rapidamente, sempre fui contra quem chora por esse tipo de coisa. Enfim ele percebeu que eu tinha visto aquela cena ridícula e veio atrás de mim. 
Não disse nada e continuei.
Então eu volto ao meu raciocínio de sempre. Eu não acredito em ninguém, eu não confio em ninguém, porque quando finalmente achei que poderia confiar, eu fui apunhalada de modo que jamais poderia esperar. 
Não pense que existe uma pessoa perfeita, não pense que você vai ser feliz pra sempre.
Guardo lembranças boas com Eduardo, que as vezes me fazem sorrir, mas que não vão passar disso jamais, então pare, pense, nada é perfeito. Não acredite que existe alguém que seja digno da sua confiança porque não há. Até eu, a pessoa mais fria que conheço, caí nessa, você também pode. Todos estamos sujeitos a isso. 
E assim eu termino essa história, sem aquele final feliz que você aguardava, mas com um final real. 
A sua felicidade é  você mesmo quem faz, não coloque essa responsabilidade nas costas dos outros. Eu sou feliz assim, sozinha e sem confiar em ninguém. Esse é o jeito mais fácil de não ter um coração partido, de novo. 



 
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